Tuesday, November 28, 2006

Bobby McFerrin - Ave Maria

Este "Avé Maria" tem uma história no nosso trabalho...eis uma grande interpretação desta música interpretada nada mais nada menos do que...pelo público!

Oiçam a história inicial...

Vale mesmo a pena!

Monday, November 20, 2006

A música como animação tecnológica

A música assume, na nossa sociedade, uma enorme influência nas novas tecnologias!

A música pode também ter uma vertente humorística, obtendo excelentes trabalhos de imagem, som e mensagem!

Wednesday, November 15, 2006

A variabilidade das definições de "Música"

O conceito de música pode ser familiar a todos os seres humanos, já que estes estabelecem contacto com o mundo que respira, vive e desfruta desta arte. Mas, possivelmente, teríamos dificuldade em encontrar para ela uma definição adequada.

Deste modo, existem algumas definições de o "que é a música" a nível filosófico, racional, como conjunto de sons, experiência subjectiva, previsão, construção social e como fonte histórica:

Vários filósofos e pensadores, ao longo da história, deram diferentes interpretações, devido, precisamente, à sua grande complexidade:

“Arte educativa por excelência; penetra a alma e converte-a em virtude.” – Platão, séc. V a.c. – IV a.c

“Habilidade para examinar a diversidade dos sons através da razão e dos sentidos.” – Boécio, séc.VI

“É a mais nobre das ciências humanas; todos a devem aprender antes das outras. Ocupa o primeiro lugar entre as artes liberais.” – São Tomás, séc. XIII

“Depois da teologia, nenhuma outra arte pode ser comparada à música. É um dom sublime, que Deus nos prosenteou.” – Lutero, séc. XVI

“A música é a arte de combinar os sons de uma maneira agradável ao ouvido.” – J.J. Rousseou, séc XVIII

“A música é uma revelação maior que a ciência ou filosofia.” – Ludwing Van Beethoven sécs. XVIII – XIX

“A música é, em primeiro lugar, a arte da expressão séria e sublime.” – Paul Dukas séc. XIX

“A música, essa linguagem universal maravilhosa, haveria de ser um grande meio de comunicação.” – Pau Casals, séc XX

A definição racional de música:

É a arte de combinar os sons numa sucessão temporal. Segundo o seu valor estético, é culta ou ligeira; segundo o seu conteúdo e a configuração formal pode ser monódica, polifónica, contraponística, homófono-harmónica, pura e/ou programática; segundo os meios que a interpretam, pode ser vocal, instrumental, de câmara, para orquestra, para solistas.

A música como som:

Uma definição comum de música é rotulá-la como simplesmente sons organizados, ou os mesmos mais sofisticados. Um conceito presente na seguinte afirmação: "a brilhante organização de sons e silêncio". Essa definição é notadamente corrente em meados do século XIX em diante, quando se começou a analisar a relação entre som e percepção.

A música como experiência subjectiva:

Outra definição vulgarmente usada para música, define-a como prazerosa ou melodiosa. Esta visão é usada para argumentar que alguns tipos de organizações sonoras, não são música enquanto outros a são.

Desde que a abrangência para o que é aceite como música varie de cultura para cultura e de tempos em tempos, outras versões elaboradas desta definição admitem algum tipo de evolução musical de carácter cultural ou social. Esta definição foi predominante no século XVIII, quando, por exemplo, Mozart preconizou que a "música jamais se deve esquecer, jamais deve deixar de ser música".

A música como previsão:

Não tão comum é a definição cognitiva do que seria "música". Para esta concepção, a música não é meramente som ou a percepção desse som, mas maneiras pelas quais: percepção, acção e memória, são organizadas. Esta definição é influente nas ciências cognitivas, que procuram localizar as regiões do cérebro responsáveis por relembrar e analisar os diferentes aspectos da experiência musical. A definição inclui em si a dança.

A música como construção social:

Teorias pós-modernas concebem que a música, assim como a arte, é definida primeiramente pelo seu contexto social. De acordo com essa visão, a música "é o que as pessoas chamam de música", seja um período de silêncio, algum tipo de som ou sua performance.

A música como fonte histórica:

A música passa a ter um carácter de fonte histórica, quando os compositores transmitem através das letras os seus elogios ou indignações sobre determinados factos históricos.

Por conta desta variedade de definições, o estudo da música é igualmente caracterizado pela diversidade. Estes estudos podem ser do som, da vibração e/ou acústica, do estudo cognitivo da música, da teoria musical, da performance prática, da teoria musical na etnomusicologia, e do estudo da recepção e história da música (a musicologia).

E tu?
Manténs a tua definição de música?
Qual é a definição de música das acima descritas, que mais consideras correcta?

Saturday, November 11, 2006

Introdução ao trabalho (prometemos que não é uma seca!):

Desde há milhares de anos que o Homem utiliza a música como veículo de expressão de sentimentos e emoções, manifestando assim a sua sensibilidade para as artes, o seu espírito criador e com influência no dia-a-dia. A música é uma Arte que possui um grau de abstracção superior ás outras Artes, pois parte – como as matemáticas e a lógica – dos elementos extraídos da realidade que nos rodeia – os sons – mas submetidos a uma “especulação mental” que requer conhecimentos específicos bastante complexos para compreender a sua realidade científica.
Por esta e outras razões, o tema da nossa “Área de projecto” é a música estudada através de variados aspectos científicos, de modo a compreender e a analisar a sua influência a nível humano.
A escolha deste tema como veículo para a nossa área de estudos, destina-se somente à complexidade de ciências em estudo, já que cada um de nós ainda não tem uma predisposição definida. Contudo, o tema em estudo vai servir de motor à nossa busca pessoal do que irá ser o nosso futuro (já que o número de ciências envolvidas no estudo da música é muito diversificado). Para além disso, os dois intervenientes deste trabalho mantêm um historial activo para com a arte musical e desta maneira vamos conciliar a ciência como estudo a uma arte.
A música é assim, simultaneamente, uma ciência e uma arte, o que tanto permite fazer uma análise rigorosa, técnica, formal e estilística, como desfrutar simplesmente do prazer estético de ouvi-la. Não se deve, pois, esquecer que estes dois aspectos – científico e artístico – chegam ao espectador como um todo: a obra de Arte.




Entra no nosso projecto, respondendo ás nossas questões semanais:

-Qual é a tua definição de música? O que entendes por música?

Wednesday, November 8, 2006

Jukebox científica!

Antes de mais, obrigado pelo vosso interesse em nos visitar!

Neste blog, que serve de apoio à parte prática de um projecto na disciplina de "Área projecto", 12ºano, poderás encontrar todo o tipo de músicas, video-clips, entrevistas reais, conceitos musicais, e um próprio diário de como começou a aventura de conhecer o que todos ouvimos: música!

Mas é verdade:
• A música é uma arte, ou uma ciência?
• Que influências detêm no nosso quotidiano?
• Como é que ela interage com várias ciências (como a matemática, a física, a psicologia, a biologia, a sociologia)?
• Qual é a sua história?
• Qual é a sua importância a nível médico e literário?
• Que bases fundamentam esta arte?
E mais que tudo:
• Como é que tu vives a música?

Segue este blog, que não terá só matéria e conteúdos científicos... "Jukebox" prometerá ser, mais do que tudo, um excelente site sobre a música que queres ouvir!